AGENDA BÁSICA DE HOJE: ICV SP DIEESE JUN; IPC-C1 FGV IBRE JUN; DESEMPREGO EUA JUN; EMPREGO NÃO AGRÍCOLA EUA JUN; GANHOS POR HORA EUA JUN; PRODUÇÃO INDUSTRIAL ALEMANHA MAI.
OPINIÃO:
MEDIDAS ECONÔMICAS COMPLEMENTARES EMERGENCIAIS JÁ !!!
· Mesmo com avanço da Reforma da Previdência segue necessidade de medidas microeconômicas emergenciais de curto prazo concomitantes aos trâmites das reformas, para reanimar mesmo que parcialmente a economia e principalmente o nível de emprego, se possível com medidas específicas aos setores mais expostos social e economicamente, e possibilitar o início da reversão da curva descendente do produto e também dos impacto na confiança e expectativa dos agentes. Já foi anunciada a intenção do governo de liberação de verbas do Pis/Pasep e do Fgts neste sentido, em uma excelente iniciativa do governo, mesmo que de efeito temporário e na contramão das ideias liberais do ministro, que já deveria ter sido tomada e que não deve de forma alguma, esperar a aprovação da reforma da previdência. Seria para ontem! Boa iniciativa interna do governo também, o financiamento para recuperação de crédito pela Caixa Econômica Federal e deveria ser feita a mesma operação com o Banco do Brasil de imediato. Com o BNDES, que tem recursos disponíveis para empréstimos, e programas de micro-crédito e cartão BNDES, deveria ser intensificada a política de concessão direcionada a investimentos em setores intensivos em mão de obra e capilaridade econômica de rápido retorno, com prazos diferenciados, imediata e responsavelmente. A iniciativa do cartão do caminhoneiro pareceu correta, embora com os problemas de falta de demanda e impostos de várias esferas, mas se retirou um risco eminente na economia. Necessário também, o corte da Selic urgente, devido ao baixíssimo risco inflacionário (projeções abaixo da meta e muito abaixo do teto, e também ociosidade absurda), principalmente agora com contribuição de alimentos e petróleo, como sinalização e instrumento de incentivo ao investimento direto, consumo e algum impacto nas cavalares taxas finais de crédito, e outras medidas como refinanciamento parcial de dívidas registradas nos Sistemas de Proteção ao Crédito, para tentar trazer de volta uma parcela de consumo e investimento, e até estudo mais aprofundado da viabilidade da proposta apresentada recentemente pela economista Monica de Bolle, mas já considerada em outras ocasiões, de utilização de parte das reservas cambiais, para reversão positiva da confiança e expectativas dos agentes desde já. Os efeitos da reforma da previdência (que já começou com um exemplo muito ruim com a questão dos militares e deveremos ter outras exceções implantadas no meio caminho, sempre dos setores mais organizados e poderosos, como as tentativas de policiais, professores etc., ou políticos, como nos casos dos estados e municípios) e tributária, que embora essenciais, terão efeitos fiscais, mas principalmente sobre investimentos, somente no médio e longo prazo, com grande dependência do cenário externo, e não resolverão automaticamente um bombástico cenário econômico de curto e médio prazo, que precisa de medidas auxiliares paralelas e sem derrapadas políticas. Basta ver a possível nova necessidade de crédito adicional emergencial apontada pelo Governo, furando pela segunda vez, a “regra de ouro” para o fechamento das contas de custeio do ano;
ONTEM
· Aprovação da Reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara animou Bolsa com Ibov em alta de +1,56% aos 103.636 pts. e dólar em queda de -0,67% a R$ 3,7993. Agora proposta segue ao plenário em dois turnos;
· Argentina: notícia não muito boa para o Brasil, com produção industrial anual em maio em queda de -6,9% embora com aumento no mês de +0,6%, o que pode continuar pressionando negativamente Balança Comercial;
· Estados Unidos: feriado afetando liquidez nos mercados mundiais e notícia da geração de empregos privados ADP do dia anterior, inferior às expectativas, sinalizando possível queda nos juros. Mais dados do mercado de trabalho saem hoje;
· Petróleo: embora em queda, em decorrência da previsão de desaceleração econômica mundial e guerra comercial EUA e China, muita atenção deve ser mantida devido às tensões entre Irã e EUA, que podem, no limite, gerar conflito aberto entre os dois países e impacto nos preços, sendo desnecessário lembrar o comportamento imprevisível do líder do norte;
· Europa: principais Bolsas quase no equilíbrio devido à ausência dos “players” norte-americanos nos mercados, e digerindo queda nas vendas do varejo na Zona do Euro. Mercado também reagiu positivamente à indicação de Christine Lagarde (ex-FMI) ao BCE com posição de flexibilização monetária próxima a de seu antecessor, Maria Draghi;
· Ásia: bolsas fechadas no misto, na expectativa de novas negociações com os EUA, que deverão se arrastar por muito mais tempo, sem direção definida, mas com Ásia muito mais exposta em decorrência das sanções e falta de previsibilidade das decisões de cúpula;
· Volatilidade: CDS 5Y BR e Vix em queda e sem apontar riscos eminentes;
· Agenda Macroeconômica: dados da Anfavea de junho não vieram positivos no mês com impacto Argentina e crise. Produção de veículos no mês: -15,5%, s/jun/18: -9,0%; venda de veículos no mês: -9,1%, s/jun/18: +10,5%; exportação de veículos no mês: -4,3%, s/jun/18: -37,9%.
Base da compilação: InfoMoney, Valor Econômico e Investing
RESUMO DO FECHAMENTO DE QUINTA-FEIRA - 04/07
BOVESPA - B3
Bovespa: 103.636,17 pts. ( 1,56% dia / 2,64% sem. / 2,64% mês / 17,92% no ano / 0,00% 12m.)
Maior alta: GOLL4 R$ 38,03 ( 7,31% dia)
Maior baixa: CVCB3 R$ 48,20 ( -1,11% dia)
PRINCIPAIS BOLSAS DO ESTADOS UNIDOS:
Dow Jones: Feriado ( 1,38% sem. / 1,38% mês / 15,60% no ano / 11,55% 12m.)
S&P 500: Feriado ( 1,84% sem. / 1,84% mês / 19,51% no ano / 10,42% 12m.)
Nasdaq Comp.: Feriado ( 2,05% sem. / 2,05% mês / 23,13% no ano / 8,90% 12m.)
PRINCIPAIS BOLSAS DA EUROPA:
DAX 30 (Alemanha): 12.629,90 pts. ( 0,11% dia / 1,86% sem. / 1,86% mês / 19,61% no ano / 2,54% 12m.)
FTSE 100 (Reino Unido): 7.603,58 pts. ( -0,08% dia / 2,40% sem. / 2,40% mês / 13,01% no ano / 0,40% 12m.)
CAC 40 (França): 5.620,73 pts. ( 0,03% dia / 1,48% sem. / 1,48% mês / 18,81% no ano / 5,64% 12m.)
FTSE MIB (Itália): 22.120,70 pts. ( 0,98% dia / 4,17% sem, / 4,17% mês / 20,72% no ano / 2,00% 12m.)
Euro TOP 100 (Z. Euro): 3.013,73 pts. ( 0,06% dia / 2,06% sem. / 2,06% mês / 16,56% no ano / 5,20% 12m.)
PRINCIPAIS BOLSAS DA ÁSIA:
Xangai (China): 3.005,25 pts. ( -0,33% dia / 0,89% sem. / 0,89% mês / 20,50% no ano / 8,92% 12m.)
Hang Seng (Hong Kong): 28.795,77 pts. ( -0,21% dia / 0,89% sem. / 0,89% mês / 11,41% no ano / 1,96% 12m.)
Nikkei (Japão): 21.702,45 pts. ( 0,30% dia / 2,00% sem. / 2,00% mês / 8,43% no ano / -0,07% 12m.)
DÓLAR:
Dólar com. compra: R$ 3,7987; venda: R$ 3,7993 ( -0,67% dia / -1,04% sem. / -1,04% mês / -1,93% no ano / -2,90% 12m.)
JUROS FUTUROS (DI) B3:
JAN20: 5,830%pts. (-0,145% no dia)
JAN21: 5,680%pts. (-0,120% no dia)
JAN22: 6,090%pts. (-0,120% no dia)
JAN23: 6,460%pts. (-0,120% no dia)
JAN24: 6,780%pts. (-0,080% no dia)
JAN25: 6,970%pts. (-0,090% no dia)
Fonte: ADVFN
VOLATILIDADE:
VIX : Feriado ( -16,64% sem. / -16,64% mês / -50,55% no ano / -22,12% 12m.)
CDS Brazil 5 anos: US$ 145,590 ( -0,34% dia / -2,41% sem. / -2,41% mês / -44,18% 12m.)
PETRÓLEO:
WTI NY ago/19 (barril) prévio: US$ 56,80 ( -0,94% dia / -2,86% sem. / -2,86% mês / 25,08% no ano / -23,45% 12m.)
BRENT Londres set/19 (barril) prévio: US$ 63,17 ( -1,02% dia / -5,08% sem. / -5,08% mês / 17,42% no ano / -19,07% 12m.)
INDICADORES FINANCEIROS:
Selic - meta ao ano: 6,50%
CDI - taxa over ao ano: 6,40%
Poupança antiga (06/06): 0,5000% mês (depósitos até 03/05/12)
Poupança nova (06/06): 0,3715% mês (depósitos após 03/05/12)
Meta de inflação anual 2019: +4,25% (piso: +2,75%; teto: +5,75%)
Fontes: InfoMoney, ValorData e Investing
ABERTURA DE MERCADOS HOJE – SEXTA-FEIRA – 05/07 (dados de 7:15 Hs. – alta variabilidade)
FUTUROS DE WALL STREET EM BAIXA:
S&P 500: -0,19%;
Dow Jones: -0,14%;
Nasdaq: -0,23%.
MAIORES BOLSAS EUROPEIAS OPERANDO EM BAIXA:
DAX (Alemanha): -0,20%;
FTSE (Reino Unido): -0,28%;
CAC-40 (França): -0,30%;
FTSE MIB (Itália): -0,36%.
PRINCIPAIS BOLSAS ASIÁTICAS JÁ FECHADAS, NO MISTO:
Hang Seng (Hong Kong): -0,07%
Xangai (China): +0,19%;
Nikkei (Japão): +0,20%.
COMMODITIES EM BAIXA NO MOMENTO:
WTI em queda de -0,99% a US$ 56,77;
Brent em alta de +0,39% a US$ 63,55;
Futuros de minério de ferro em Dalian em baixa de -5,85% a 829,50 Yuanes ou US$ 120,60.
VOLATILIDADE EM ALTA:
VIX operando em +5,89% a 13,31 pts.
CDS Brazil 5 anos em 0,00% a US$ 146,09.
INDICADORES FINANCEIROS:
Ibov futuro operando em alta de +1,45% a 104.155 pts.;
Dólar comercial venda operando em alta de +0,04% a R$ 3,8022;
Bitcoin em baixa a US$ 11.254,00 com -4,51%.
HOJE
· Abertura dos mercados de hoje com Ibov futuro positivo operando em alta no momento seguindo o positivo de ontem após aprovação da reforma da previdência na Comissão Especial e dólar também operando em alta. Na madrugada, o presidente da Câmara Rodrigo Maria afirmou que haverá a votação no plenário já na semana que vem;
· EUA: mercados americanos abrem em queda na volta feriado com expectativa dos números do mercado de trabalho que serão divulgados hoje e das infindáveis negociações com a China;
· Europa: também abre em queda, absorvendo números negativos do varejo na Zona do Euro e principalmente números negativo do carro chefe Alemão, o que serve como mais um impulsionador de queda de juros pelo BCE;
· Commodities: petróleo e minério de ferro em queda;
· Volatilidade VIX em pequena alta;
· Ásia: mercados fecharam no misto, entre expectativas com negociação EUA e China, juros EUA, mas principalmente impactos de eventuais sanções norte-americanas é o que pesa sobre os mercados;
· Expectativa de hoje: com avanço da reforma, analistas projetam tendência de alta no Ibov em decorrência da possível volta à normalidade nos lucros das empresas, correção de preços e impactos positivos das quase certas quedas das taxas de juros EUA e Europa, atraindo capitais para renda variável no Brasil. Atenção aos dados do “payroll” de hoje nos EUA como sinalizadores de juros.
Base: InfoMoney, Investing e ValorData
AGENDA MACROECONÔMICA BÁSICA DA 6ª FEIRA – 05/07
· Índice do Custo de Vida na Cidade de São Paulo – Junho – Dieese (maio: +0,20%; no ano: +1,85%; 12m.: +4,60%
· IPC-C1 (classe 1 – menor poder aquisitivo) – Junho – FGV Ibre (maio: +0,26% / no ano: +2,79% / 12m.: +5,50%)
· Taxa de Desemprego (Unemployment Rate) – EUA – Junho (maio: 3,6% / projeção Investing: 3,6%)
· Criação de emprego total não agrícola (Payroll Employment) – EUA – Junho (maio: +75.000 postos / projeção Investing: +160.000 postos)
· Ganho médio por hora trabalhada mensal e anual (Average Hourly Earnings) – EUA – Junho (maio: +0,2%; anual: +3,1% / projeção Investing: mensal: +0,3%; anual: +3,2%)
· Produção Industrial – Alemanha – Maio (abril: -1,9% / projeção Investing mês: -0,4%)
· Também: balança comercial de maio da França
GRUPO DE CONJUNTURA MACROECONÔMICA https://www.facebook.com/groups/159534520810726/
BOA SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA !!! DEIXE SEUS COMENTÁRIOS.
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