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FLASH DE MERCADO DE 03/09

Francisco Mota

- Ibov fechou em queda ontem de -0,5% a 100.625 pts. após alta de 3,55% na semana passada, com Vale impedindo queda maior. Houve baixa liquidez em decorrência do feriado nos EUA;

- US$ em alta de +1% a R$ 4,1834 com cautela de operadores com dificuldades China x EUA e atenção à situação da Argentina de proibição de compra de mais US$ 10 mil por mês;

- Eterna questão China x EUA segue conturbada em virtude da não aceitação das tarifas dos EUA e comprometimento do diálogo;

- Dólar: cenário mais conturbado pode levar a maior a maior depreciação do real e nova atuação do Bacen;

- Após feriado, bolsas de NY operando em queda com preocupações comerciais;

- Embora tenha ocorrido ânimo ontem nas bolsas da Europa com commodities, hoje já abrem em queda com a questão do embate dos parlamentares britânicos tentando reverter a saída dura do Brexit. Com isto, libra caindo abaixo de US$ 1,20;

- Petróleo operando em queda aproximada de 1,5%, com receios do furacão e aumento produção Opep;

- Ásia fecha no misto, lembrando o prolongamento e aumento das tensões em Hong Kong, ainda sem solução à vista;

- Cenário fiscal para Orçamento Brasil 2020 muito preocupante, com proposta de R$ 89,2 bi para despesas discricionárias como energia, água etc. O mínimo seria R$ 100 bi. Estima-se autorização do Congresso para mais endividamento com títulos públicos;

- Indicadores Macoeconômicos: Focus de ontem para 2019 com queda na previsão de inflação para 3,59%; pequena alta do PIB para +0,87%; Selic a +5% e câmbio a R$ 3,82. Destaque para pífia expectativa crescimento indústria com +0,08%. Indicadores Industriais de Julho da CNI com melhora somente em faturamento e estabilidade nos outros indicadores. Boa notícia no PMI Markit Brasil de agosto com 52,5 pts. Hoje PIM-PF Ibge de julho (indústria) que ainda deve vir negativa ou estável. A valor o PMI, a partir do próximo mês, quadro mais claro, também com sazonalidade. IPC-S FGV da 4ª quadrissemana, bem baixo com +0,17%, puxado por alimentação com -0,36% e vestuário com -0,29%, mas habitação com +0,81%. Balança Comercial Brasil de Agosto com superávit de US$ 3.284 com queda de exportações para Argentina de 40%.

Para hoje atenção ao PIM-PF Ibge de julho, PMIs dos EUA, Japão e China.

Brasil engatinha pequeno crescimento com o PIB de +0,4%, ainda insuficiente e impacto em construção civil residencial que tem suas restrições, mas continua existindo necessidade de medidas econômicas emergenciais (micro e macro) para ajuda, mesmo que pequena, na inclinação positiva da confiança e, principalmente redução do desemprego. Algumas já foram tomadas pelo governo, mas de modo muito tímido. Aliás, seguimos pela meta de desemprego no Fomc e estimativas no Focus !!!


Bom dia a todos,


Francisco Mota


(Base: InfoMoney, Investing, TradingEconomics)







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